
Beatriz Angélica Mota — Foto: Arquivo pessoal / Família
A mãe de Beatriz afirma que no inquérito que apura a morte de sua filha uma freira por nome de Fátima ligada ao Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, ofereceu dinheiro a uma testemunha para falar apenas seguindo as orientações jurídicas da Unidade de Ensino. Ela também diz que o Judiciário de Petrolina foi conivente e não tomou medidas justas e que ele atrapalha e conduziu de forma irresponsável para que até hoje o caso não fosse solucionado. Lembrou com tristeza que imagens mostram o funcionário do Colégio apagando as provas do crime e que o pedido de prisão em Petrolina foi indeferido. E mais, na conta de Alisson, afirma Lúcia Mota, mãe da menina, foi depositado uma fortuna logo após ele ter apagado as imagens das câmeras do circuito interno. Ele viajou para Portugal dizendo que teria sido premiado na loteria, diz Lúcia.

Terceira Câmara Criminal do TJPE determinou a prisão de funcionário da
escola onde ocorreu o assassinato de estudante, em Petrolina, em 2015 — Foto:
Reprodução/TV Globo
Hoje (12) o funcionário do Colégio Maria Auxiliadora, Alisson Henrique de Carvalho Cunha, teve sua prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), reformando uma decisão de uma juíza de primeiro grau, que entendeu (decisão subjetiva) que não era necessário mandar prender Alisson.

Familiares e amigos de Beatriz Mota fizeram protesto na frente do
Tribunal de Jsutiça de Pernambuco (TJPE), no Recife — Foto: Reprodução/TV Globo

Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz, passou mal e foi socorrida por
bombeiro — Foto: Reprodução/TV Globo
Alisson Henrique teria apagado as imagens do circuito interno da câmera de segurança da instituição de ensino dias depois da ocorrência do crime.
Indagações
O que motivou o funcionário a apagar as imagens? Foi para preservar a integridade da escola? Foi com a permissão das Irmãs Salesianas, como já alertou a mãe de Beatriz? E por qual motivo essa atitude foi tomada? É porque o assassinado também teria ligação com a irmandade?
E o que motivou a decisão pessoal da Juíza de Primeiro Grau ao indeferir o pedido de prisão daquele que pode ser considerado cúmplice do crime?
Visitando o site da escola uma pergunta me chamou a atenção:
Quer ser uma filha de Maria Auxiliadora?
Entenda o caso
Beatriz Angélica foi assassinada na quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina era uma das formandas.
A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra.
O corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio. Ela foi assassinada cruelmente com 42 facadas.
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